E o que fazer quando você percebe que não se encaixa nem aqui e nem ali?
Pra onde correr?
Não, não sou durão o bastante pra buscar ajuda... Não sou durão o bastante pra tentar olhar para mim mesmo e ver o quanto eu posso estar errado.
Os ventos das mudanças sopram forte desse lado de cá. Apoio? Sim, tenho o meu apoio, graças á Deus ainda o tenho.
No que pensar? O que tocar? O que escrever? E pra que escrever? Se for pra escrever coisas como essas... Pffff, mantenha-se quieto e contenha-se. Ninguém mais aguenta ler sobre um pretensioso qualquer que se põe na condição de "juiz da alma, ou sábio dos sentimentos", ou sabe-se-lá do que mais se julgam esse povo que escreve.
Baseio boa parte dos meus pensamentos e chego á metade das conclusões destes olhando para o céu ou observando a copa das grandes árvores (sim, ainda tenho esse hábito. Se milhões de coisas se perderam no caminho, essa não foi uma delas. E quer saber? Graças á Deus. Pois ela me faria muita falta).
Acontece que fazendo isso consigo, não ver, mas imaginar a dimensão das coisas e do mundo. E o mundo é enorme. Gigante. Um gigante de terra, pedra e areia que sem o menor esforço te engole e te faz parecer a droga de um ser humano inútil, minúsculo e chorão.
Mas então me lembro de que lado eu estou. E do lado de quem eu estou. E apesar dos ventos das mudanças soprarem forte por aqui. É só aqui... Que eu encontro o meu apoio.
NEle, no céu, e nas copas das árvores.
O oceano agora não me parece tão grande, e nem o horizonte tão assustador... A noite é menos escura e a dor... Bom, a dor é suportável.
Que dor é essa? E a dor do crescimento. Quem disse que seria fácil?
Deixe a luz do sol entrar, já diria o hippie com a flor no cabelo. E ele estava certo (quem diria?) luz do sol cura câncer. E a fé remove montanhas. E as copas das árvores... As copas das árvores lhe dizem as respostas.
Não sei se alguém vai chegar a ler isso um dia, pois... É bastante provável que eu mude bruscamente de ideia e apague tudo isso antes de postar... Sim, eu muitas vezes faço isso... E porquê, você pergunta. Bom... Acontece que
Os ventos das mudanças sopram forte desse lado de cá.