Sufoco
Acorda no meio da noite, suando, nervosa. Precisa falar com ele agora. O relógio na parede mostra que é cedo ou tarde demais. 3:00 horas. Acende a luz do abajur, pega aquela caneta azul que tanto gosta. E começa a chorar em cima do papel. Grita em silêncio à meia luz que ama, que sente falta, que não sabe o que faz longe, deixa a carta de lado, morde o travesseiro pra abafar o soluço. Acorda com maquiagem borrada, carta amassada e travesseiro molhado. O sol brilhando, os sons do dia nascendo já se faziam presente. Lava o rosto, troca a fronha do travesseiro e joga a carta no lixo. Acende um cigarro e na primeira tragada sente descer o grito que foi amassado.
Por: Alana Rochal do bizarro: http://psicodestilado.blogspot.com/
Com foto do não menos bizarro: http://hannahandlandon.blogspot.com
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