sábado, 2 de abril de 2011

O homem chamado Doom.


            A noite está sem lua. E meu sapato ainda aperta. Uma menina de sete anos foi morta noite passada. Os pais desesperados e cansados da ineficiência da policia resolveram me chamar. Me chamo Daniel Doom e sou detetive particular. Aceito qualquer caso. Só não mato inocentes, não atiro em animais e costumo cobrar caro. Estamos em 9 de outubro de uma noite fria, uma noite sem lua. Uma criança inocente foi morta a noite passada. Ninguém sabe quem foi, ninguém sabe o porquê. Ninguém tem as respostas. Apenas todas as perguntas. Das quais eu me comprometo a responder pelo preço que eu quiser. O sapato, o maldito sapato. Sinto todos meus dedos se contorcendo dentro dessa grossa casca de couro barato e gasto. Nessa hora eu me pergunto o porquê. Por que ainda estou aqui, fazendo o que faço, vendo as coisas que vejo, trabalhando com as pessoas que trabalho. Me pergunto se não é finalmente a hora de ir para junto de Coraline. Minha doce Coraline. E sua loja de equipamentos para pesca no meio do nada em uma rota qualquer na beira da auto-estrada. Ela me espera desde o dia em que nos conhecemos. E espero um dia poder me libertar dessas algemas intrínsecas dentro de minha angustiada alma e poder me prender em seus quentes braços. Em sua loja de equipamentos para pesca no meio do nada. É a primeira vez que penso sobre isso essa noite. Mas com certeza não é a última. A noite apenas começou.  


Esse é o pequeno primeiro trecho do meu novo romance, em breve mais informações, mais trechos e... Um filme! Acçaõ, suspense, mistério e coisas do gênero policial. E claro. Equipamentos para pesca. Aurre voi!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário